A médica Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, conhecida pela alcunha de Capitã Cloroquina, por sua obsessão em usar a droga ineficaz para a Covid-19 em todos os pacientes, protocolou uma ação judicial contra o presidente da CPI do Genocídio, senador Omar Aziz (PSD-AM).
Na demanda, que deu entrada na Vara Cível do Distrito Federal, a funcionária do alto escalão do governo Bolsonaro, que mentiu inúmeras vezes em sua audiência, além de ter sido flagrada em vídeo combinando respostas que daria a senadores aliados, afirma que foi humilhada pelo parlamentar que conduz as investigações sobre a conduta, durante a pandemia, da gestão federal da qual ela faz parte.
Seus advogados afirmam que Mayra teve também seus dados pessoais expostos por Aziz e diante das duas acusações pedem uma indenização de R$ 100 mil ao homem que comanda a Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado Federal.
Na mesma ação, consta uma alegação dos defensores de Mayara Pinheiro de que integrantes da CPI teriam disparado e-mails com dados sigilosos de sua cliente. O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), já havia dado cinco dias para que Omar Aziz se defendesse dessa acusação.
A musa do ineficaz “tratamento precoce” também exige que o senador amazonense seja proibido de dizer seu nome em qualquer manifestação pública. Ela quer receber R$ 10 mil cada vez que isso ocorrer, se seu pedido for acolhido pela Justiça.