Após a fabricante da Covaxin anunciar que encerrou o acordo com a Precisa Medicamentos, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que é o relator da CPI do Genocídio, afirmou que o governo sabia e não fez nada diante das irregularidades no contrato.
"Diante de mais de 20 irregularidades comprovadas pela CPI, o governo não rompeu o contrato intermediado por um caloteiro contumaz. A Bharat então desfez o negócio superfaturado", disse Calheiros.
Em seguida, ele reafirmou o papel da CPI e afirmou que ela "punirá os responsáveis pela propina nas vacinas".
A Bharat Biotech, fabricante da Covaxin, vacina contra a Covid-19, disse nesta sexta-feira (23) que rescindiu um memorando de entendimento para vender seu imunizante para a Precisa Medicamentos. A fabricante, de acordo com o G1, não revelou o motivo.
Por fim, a empresa disse que continuará trabalhando com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para obter todas as aprovações necessárias para o uso do Covaxin no país.