Reportagem atualizada às 8h56 com novas informações sobre o estado de saúde do presidente
Após sentir fortes dores e passar mal durante a madrugada, Jair Bolsonaro foi internado na manhã desta quarta-feira (14) no Hospital das Forças Armadas, em Brasília. Em nota, o Palácio da Planalto afirmou que Bolsonaro passa por exames em razão da crise de soluços - que, segundo o próprio presidente, já dura 12 dias - e que ele estaria bem e "animado". Toda a agenda de compromissos foi cancelada.
Vídeo: Bolsonaro deixa encontro com apoiadores após reclamar de “12 dias com soluço”
A agenda da manhã previa, às 11h, um encontro com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.
Segundo informações obtidas pela Fórum, o presidente vinha reclamando de uma crise constante de soluços e o estado de saúde preocupava assessores, que estavam sendo acordados durante as madrugadas por causa da insônia de Bolsonaro em razão das investigações sobre corrupção na CPI do Genocídio e das pesquisas eleitorais, que apontam um derretimento da sua popularidade e uma iminente derrota nas eleições de 2022.
De acordo com pessoas próximas do presidente, o quadro clinico de Bolsonaro é de obstrução abdominal.
Perdigoto
As especulações sobre o estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro voltaram à tona nesta segunda-feira (12).
O chefe do Executivo, em conversa com apoiadores no “cercadinho” do Palácio da Alvorada, demonstrou certa dificuldade para falar, se expressando de maneira confusa e soluçando.
A fala “mole” se deu quando comentava os protestos que ocorrem em Cuba. Assista.
Na mesma conversa, o Bolsonaro, ao falar, ainda lançou perdigotos (gotículas de saliva) nos apoiadores presentes - uma das principais forma de contágio do coronavírus.
Sintomas
A Secretaria-Geral lançou um edital nesta segunda-feira (12), para compra de, entre outros artigos, fraldas para adultos “com abas antivazamento” para a Presidência da República.
No pedido estão “luvas para procedimentos não cirúrgicos” (2,5 mil unidades), seringas (12,5 mil unidades), bisturis (2,6 mil unidades) e fraldas para adultos “com abas antivazamento”.
Também consta na compra algodão apropriado para não se desfazer “quando molhado” (224 unidades).