Sem máscara, mulher tenta agredir tripulante em voo e é detida pela PF; veja vídeo

Caso aconteceu em uma ponte aérea Rio-SP; companhia Azul diz que passageira "ameaçou a segurança do voo"

Reprodução/Instagram
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Uma passageira de um voo da Azul foi detida pela Polícia Federal no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, por ter, segundo a companhia aérea, tentado agredir a tripulação durante o voo, que partiu do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (16).

As imagens que mostram a mulher sendo contida por um membro da tripulação foram divulgadas, inicialmente, pela página "Gossip no Insta", no Instagram. Segundo a legenda da publicação, a mulher teria se recusado a usar máscara de proteção e começado a gritar e xingar os comissários. Nas imagens é possível ver o momento em que ela discute irritada, sem máscara, com um dos comissários e aponta o dedo em riste contra o rosto do homem, que a aplica um "mata-leão" para imobilizá-la.

A Azul, por meio de nota, no entanto, não citou a recusa da passageira em usar máscara e informou que ela foi contida e detida pela Polícia Federal, ao chegar no aeroporto Santos Dumont, por ter apresentado "comportamento inadequado, hostilizou e tentou agredir fisicamente a tripulação, ameaçando a segurança de voo".

Assista.

Bolsonaro, máscara e voo da Azul

Na última semana, o desrespeito ao uso de máscaras foi registrado em um voo da mesma companhia aérea, a Azul. Mas em uma situação um tanto quanto incomum.

O presidente Jair Bolsonaro resolveu entrar em um avião da companhia em Vitória, no Espírito Santo, pouco antes da decolagem, para cumprimentar tripulação e passageiros. Muitos hostilizaram o titular do Palácio do Planalto com gritos de “fora, Bolsonaro” e “genocida”, ao que ele respondeu: “Quem está falando ‘fora Bolsonaro’ deveria estar é de jegue viajando, né? ‘Fora Bolsonaro’ tem que estar viajando de jegue, não de avião, é ou não é? Para ser solidário ao candidato deles”.

A presença de Bolsonaro no avião gerou forte aglomeração e o presidente, em determinado momento, abaixou a máscara para falar.

Titular da CPI do Genocídio, o senador Humberto Costa (PT-PE) informou que vai pedir para que o Senado notifique a companhia aérea por conta da "aparição" de Bolsonaro.