A Polícia Militar (PM) de Alagoas decidiu exonerar o tenente-coronel Marcos Vanderlei do cargo de subcomandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC).
Além disso, foi instaurado um inquérito policial militar (IPM) motivado, segundo ele, por críticas ao governador Renan Filho (MDB) e a seu pai, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), de acordo com informações de Carlos Madeiro, no UOL.
Vanderlei alega que foi informado da exoneração por Wellington Bitencourt, comandante da PM, que teria justificado a medida como sendo uma solicitação da cúpula do governo do estado.
O ex-subcomandante afirmou, em suas redes sociais, que a exoneração foi motivada também por seu constante apoio a Jair Bolsonaro.
A PM de Alagoas divulgou uma nota, na qual confirma que as investigações foram abertas “visando apuração de possível cometimento de crimes militares contra o Chefe do Poder Executivo Estadual”.
“A Polícia Militar do Estado de Alagoas destaca que a hierarquia e a disciplina formam sua base institucional. Salienta também que a Corporação está subordinada administrativa e operacionalmente ao Governador do Estado, segundo legislação em vigor e conforme prevê a Constituição Federal”, afirma outro trecho da nota.
“Determinação técnica”
“A determinação para instaurar o IPM foi estritamente técnica, decorrendo, naturalmente, de uma obrigação legal não havendo, portanto, margem para qualquer ilação ou insinuação de motivação política na prática desse ato administrativo”, acrescenta a PM.