Uma mulher de 65 anos procurou a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), em São Paulo, dizendo ser a ganhadora do prêmio de R$ 162 milhões da Mega Sena da virada.
Ela teria apresentado um bilhete amassado com os números sorteados e alegou que perdeu o prazo para resgate do prêmio - expirado em 31 de março - devido à epilepsia, que faz com que sofra de lapsos de memória e confusão mental.
A senhora disse que chegou a procurar uma agência da Caixa Econômica Federal, mas como estava sem o bilhete foi mandada de volta para casa.
No bilhete, que será periciado pelo Procon, consta que a aposta foi feita às 9h48 do dia 31 de dezembro, no valor total de R$ 4,50.
"Ela nos procurou através de representante, que alega que a pessoa é portadora de uma doença que provoca apagões e desmaios. Vamos apurar, porque temos o bilhete", explicou Fernando Capez, diretor executivo do Procon ao G1.
Segundo ele, a Caixa tem a responsabilidade de procurar o ganhador e, somente quando não o encontra, abrir prazo de 90 dias para o resgate do valor. "Mesmo assim, esse prazo não impede que a pessoa entre na Justiça no prazo de 5 anos e peça judicialmente o prêmio que lhe pertence".