A Polícia Federal encontrou material genético do ex-militar Ademir Luis Rondon em um dos veículos usados no mega-assalto ocorrido em Araçatuba, interior de São Paulo, na madrugada de 30 de agosto. Segundo a investigação, ele é apontado como um dos chefões do ataque a uma agência do Banco do Brasil que deixou três mortos.
O ex-sargento do Exército foi preso no fim de outubro por suspeita de envolvimento em uma tentativa de roubo a um carro-forte com o uso de explosivos em São Carlos (SP), em abril deste ano.
Rondon é apontado como um dos principais especialistas em detonadores do grupo que realiza os mega-assaltos. Usando as táticas militares que aprendeu, ele rouba veículos blindados.
Em 2015, o ex-militar já havia sido capturado com comparsas em um local usado para armazenar armas de grosso calibre. Ele cumpriu pena por porte de armas.
Segundo Pedro Ivo Corrêa dos Santos, da 5ª Delegacia de Investigações sobre Furtos e Roubos a Banco, a identificação dele como "uma das lideranças no roubo de Araçatuba não chega a ser uma surpresa". "Estamos falando de um ex-militar que trabalha na implantação dos explosivos, já conhecido por atuar nesse tipo de roubo. É um cara extremamente importante para a quadrilha", disse.
* Com informações do UOL