As regras do empréstimo consignado com desconto em folha e taxas menores do que as de outras modalidades vão mudar a partir de janeiro de 2022. A alteração mais importante é a diminuição do pedaço do salário que pode ser comprometido com a dívida.
Até o final deste ano, aposentados ainda podem empregar até 40% de suas rendas previdenciárias com o pagamento, sendo 35% com a parcela do empréstimo pessoal e outros 5% com cartão de crédito. No ano, no entanto, as coisas voltam a ser como eram antes da pandemia, ou seja, será possível empenhar apenas 30% do salário nas parcelas e os mesmos 5% no cartão de crédito, ou seja, 35% no total.
Prazo menor
O prazo também foi reduzido. A dívida que poderia ser quitada em até 84 meses, agora terá que ser paga em, no máximo, 72 vezes. A suspensão das parcelas do empréstimo por quatro meses, com a manutenção dos juros contratados, também não estará mais disponível.
Além disso tudo, as taxas de juros do crédito consignado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também vão subir em janeiro. A decisão foi aprovada no Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), no começo deste mês, após um pedido dos bancos, por meio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Com o reajuste, a tarifa máxima do empréstimo pessoal vai saltar de 1,80% para 2,14% ao mês. Já a taxa para o cartão de crédito vai aumentar de 2,7% para 3,06% ao mês.
Com informações do Extra