A Polícia Federal intimou o filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan, a dar esclarecimentos no inquérito que investiga a licitude de seus negócios como empresário. Os federais apuram se o jovem de 23 anos praticou tráfico de influência e lavagem de dinheiro.
A investigação teve início em março deste ano, a pedido de parlamentares de oposição, que afirmam que Jair Renan atuou junto ao governo federal em favor de sua empresa, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídias.
A festa em comemoração à inauguração da empresa teve uma produção audiovisual realizada gratuitamente por uma firma que mantém contrato com administração federal, sob o comando de seu pai.
Em outra parte do inquérito, os agentes federais levantam informações sobre denúncias de que o filho 04 de Bolsonaro atuou junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional para conseguir duas reuniões para a empresa que fez parceria com a Bolsonaro Jr Eventos e Mídias, com a intenção de discutir um projeto de construção de casas populares.
Quando o inquérito foi aberto, no começo do ano, o próprio Ministério do Desenvolvimento Regional admitiu que a reunião foi pedida por um assessor pessoal do presidente da República, chamado Jair Fonseca. Na ata do encontro constam como participantes Rogério Marinho, ministro da pasta, e o nome do assessor presidencial, embora Jair Renan e Allan Lucena, seu sócio, estivessem presentes.