Abriram na manhã desta terça-feira (14) as inscrições para dois processos seletivos de contratação temporária de pessoal para a realização do Censo Demográfico 2022, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São oferecidas ao todo 1.812 vagas, com remunerações previstas de R$ 1.700 e R$ 3.677,27.
Os contratados terão direito, ainda, a auxílio-alimentação (R$ 458), auxílio-transporte e auxílio-pré-escolar, assim como férias e 13º salário proporcionais.
São 1.781 vagas para Agente Censitário de Administração e Informática e 31 para Coordenador Censitário de Área. As inscrições poderão ser realizadas até às 23h59 do dia 10 de janeiro de 2022 no site do IBFC. O valor da taxa é de R$ 44 para Agente Censitário e R$ 66 para Coordenador Censitário.
Os cargos ofertados são de caráter temporário. A previsão de duração do contrato para Agente Censitário de Administração e Informática é de até cinco meses, podendo ser prorrogado, com base nas necessidades de conclusão das atividades do Censo Demográfico 2022 e na disponibilidade de recursos orçamentários. Já o contrato para Coordenador Censitário de Área terá duração de até sete meses, também podendo ser prorrogado.
O IBGE recebeu autorização oficial para realizar outro processo seletivo com mais de 207 mil vagas para o Censo 2022. Serão selecionados 207.020 agentes temporários para as funções de agente censitário municipal (5.500 vagas), agente censitário supervisor (18.420 vagas) e recenseador (183.100 vagas). A Fundação Getúlio Vargas (FGV) é a empresa organizadora.
Censo cancelado em 2021
Neste ano, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou a favor para que o governo federal seja obrigado a realizar o Censo Demográfico em 2022, que era pra ter acontecido em 2021, mas, após corte de verba do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi cancelado.
Segundo a Lei 8.184/1991, o Censo deveria ser feito a cada dez anos. Portanto, de acordo com a legislação, a pesquisa já deveria ter sido realizada no ano passado, mas foi cancelada pela segunda vez seguida pelo governo de Jair Bolsonaro.
O último levantamento foi feito em 2010. Na ocasião o ex-presidente Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia receberam uma equipe do IBGE para responder ao questionário e incentivar que as pessoas participassem da pesquisa.