A filiação do presidente Bolsonaro (sem partido) ao PL, caso se confirme, deve embaralhar alianças políticas ao redor do Brasil. Uma delas é no estado de São Paulo, onde o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que é pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes, articula o apoio do PL ao seu nome.
Com isso, os eleitores paulistas podem reviver uma chapa semelhante à de 2018 - BolsoDoria -, mas dessa vez BolsoGarcia.
Na eleição presidencial de 2018, o então candidato ao governo de São Paulo, João Doria, se aliou a Bolsonaro e lançou a campanha BolsoDoria.
Se tal cenário se confirmar, a pré-candidatura de João Doria, que já enfrenta dificuldades, pode ficar ainda mais prejudicada.
BolsoGarcia e as prévias tucanas: futuro incerto
Além da possibilidade de ter Bolsonaro no PL, cujo partido deve apoiar Garcia em SP, o governador João Doria também enfrenta dificuldades nas prévias tucanas, onde disputa com Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, a indicação do partido para ser o candidato à presidência.
De acordo com informações do Poder360, Rodrigo Garcia, vendo que a candidatura de João Doria pode afundar, não descarta abandonar o padrinho político e "conviver com uma aliança tácita com Bolsonaro".
Por fim, essa foi a movimentação política de João Doria em 2018, que abandou, ainda no 1º turno, o seu padrinho político, Geraldo Alckmin, para apoiar Jair Bolsonaro.
A eleição interna do PSDB acontece no dia 21 de novembro
Com informações do Poder360