O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (25) o Índice Nacional de Preços ao Consumido Amplo 15 (IPCA), que teve alta de 1,17% em novembro, a maior variação desde 2002, quando o índice ficou em 2,08%.
O acumulado do ano foi de 9,57% e, em 12 meses, de 10,73%, acima dos 10,34% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2020, a taxa havia sido de 0,81%.
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De acordo com o IBGE, todos os nove grupos que compõem o IPCA tiveram alta durante o mês de novembro.
A maior variação (2,89%) e o maior impacto (0,61 p.p) foi do setor de transportes. Em seguida vem habitação (1,06%) e Saúde e cuidados pessoais (0,80%).
Os três grupos contribuíram com 0,88% p.p no IPCA-15 de novembro, o que equivale a cerca de 75% do índice para o mês.
Alta do setor de alimentação desacelera
O grupo de alimentação e bebida, que vinha apresentando alta constante, desacelerou no mês de novembro com variação de 0,40%. Em outubro o grupo tinha registrado alta de 1,38%.
Apesar disso, alguns alimentos ainda apresentaram alta, ou seja, continuam caros: tomate (14,02%), frango em pedaços (3,07%), queijo (2,88%), a batata-inglesa (14,13%) e a cebola com alta de 7%.
O relatório completo pode ser conferido aqui.