O secretário Nacional de Cultura, Mario Frias, que teve uma curta carreira como ator atuando no folhetim adolescente Malhação nos idos dos anos 90, chamou Wagner Moura, ator e diretor do longa-metragem ‘Marighella’, de “sujeito patético”.
A ira do bolsonarista radical foi por conta de uma declaração de Moura dada durante sua participação no programa Roda Viva, da TV Cultura, na qual o premiado ator afirmou não ter respeito por nada que venha do governo de Jair Bolsonaro, após ser instado a comentar ofensas proferidas pelo presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo.
“Eu não vou comentar. Eu não tenho nenhum respeito por nenhuma declaração que venha de qualquer pessoa que faça parte desse governo, nem desse cara, aquele outro cara da Secretaria de Cultura. Não vou comentar porque não respeito. A gente precisa escolher os combates”, disse Wagner Moura.
Sentindo o recado, Frias foi ao seu perfil oficial no Twitter e respondeu com a habitual falta de educação característica das hostes mais extremistas do universo ideológico bolsonarista.
“Somos dois então. Não sinto nada além de desprezo por esse sujeito patético que bate palma pra bandido!”, publicou o ex-galã teen.
A celeuma começou após Sérgio Camargo, conhecido por sua personalidade descompensada, conflituosa e caótica, sempre proferindo insultos a todos que não se alinham à realidade paralela do bolsonarismo, dizer que “Marighella é um filme racista por chamar cada homem preto honrado do Brasil de marginal ao escalar um ator preto para o papel de um psicopata comunista”.