A atriz Regina Duarte segue fora do comando da Cinemateca Brasileira, apesar da promessa do presidente Jair Bolsonaro de que a ex-namoradinha do Brasil assumiria a função. A instituição voltou às atividades esta semana, após ter ficado mais de 1 ano sem corpo técnico responsável.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, a Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC) vai assumir o comando da entidade cultural e não pensa em contar com a atriz em seus quadros. A SAC entra em gestão emergencial da Cinemateca e ainda assume um contrato de mais 5 anos.
"Não vamos fazer nada correndo nem de maneira irresponsável", disse Maria Dora Mourão, diretora executiva da SAC, à Folha. Foram realizadas contratações para organização de documentação e laboratórios. Ex-funcionários que atuaram por anos na instituição estão entre os contratados.
Enquanto projeta a reorganização do espaço, a SAC não pensa em contar com Regina Duarte, que recebeu de Bolsonaro a promessa de que comandaria a Cinemateca. A atriz veterana deixou a Secretaria Especial de Cultura em
Regina Duarte abriu mão de um salário de pelo menos R$ 60 mil – quando estava em alguma telenovela, o valor dobrava – na Globo para se aventurar pela política como “namoradinha” de Bolsonaro. Sem conseguir implementar nada no governo, a conservadora ficou sem função com a eterna promessa de assumir a Cinemateca.
Segundo informações do colunista Ricardo Feltrin, do portal Uol, Duarte teria tentado reconstruir sua carreira como atriz e chegou a se oferecer à novelista Gloria Perez para estar no elenco da próxima novela que será escrita por ela. Não deu certo.