Carlos Bolsonaro, vereador carioca e filho predileto do presidente da República, foi o único entre 27 parlamentares do Rio de Janeiro a votar contra um projeto de lei que proíbe, impondo multa, motoristas de táxi e de aplicativo da Cidade Maravilhosa de recusarem corridas por razões raciais ou de orientação sexual. Em síntese, o rebento 02 de Jair Bolsonaro é favorável ao direito dos condutores profissionais de serem racistas e homofóbicos.
Curiosamente, o autor da proposta de lei é um vereador conservador, Átila Nunes, do DEM, mas isso não foi suficiente para convencer Carluxo de que discriminar pessoas em razão de sua etnia ou orientação sexual nas relações comerciais é algo absurdo e contra marcos civilizatórios.
Pela nova lei, já que o projeto foi aprovado, quem deixar de levar passageiros por motivos raciais, de orientação sexual ou de gênero será multado em R$ 1 mil, no caso dos motoristas, e em até R$ 50 para as empresas. Fica estabelecido também que todas as companhias que operam nesse setor terão que produzir cartilhas e dar treinamento a seus motoristas, para coibir esse tipo de comportamento. A empresas também ficarão responsáveis por pagar tratamento psicológico às vítimas de discriminação ocorridas nesse sistema de transporte.