Eduardo Bolsonaro festeja massacre de Varginha: “Só vagabundos reclamarão”

Ação das polícias Militar e Rodoviária Federal, de Minas, deixou 25 mortos; na operação, nenhum policial morreu ou foi ferido

Eduardo Bolsonaro Foto: ReproduçãoCréditos: Redes Sociais
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Enquanto a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) promete investigar o verdadeiro massacre que ocorreu na madrugada deste domingo (31), em Varginha, Minas Gerais, o deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), celebrou a violência.

“Nenhum policial morto. Parabéns Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar de Minas Gerais. Fiquem tranquilos, só vagabundos reclamarão. Grande Dia”, postou o filho do presidente, grande incentivador da violência policial.

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Uma ação das polícias Militar e Rodoviária Federal, do estado Minas, que ocorreu na madrugada de domingo, em Varginha, deixou 25 mortos. Na operação, nenhum policial foi morto ou ferido.

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) irá investigar a operação.

A deputada estadual Andreia de Jesus (PSOL), presidenta da Comissão de Direitos Humanos da ALMG, anunciou que a CDH deve investigar o caso, que tem sido classificado como uma possível chacina. “Muito triste o ocorrido hoje na cidade de Varginha. Me solidarizo com moradores e afetados. É muita violência! A comissão de Direitos Humanos vai apurar o ocorrido”, disse no Twitter.

O que diz a PM

Segundo informações do UOL, foi uma operação cujo objetivo era desmantelar uma quadrilha de assalto a bancos que estava na cidade de Varginha.

Por meio das redes sociais, a porta-voz da PM de Minas Gerais, capitã Layla Brunella, disse que foi “provavelmente a maior [operação]” já realizada no estado mineiro.

“Muito provavelmente é a maior operação contra o ‘novo cangaço’ feita no país. Os infratores provavelmente fariam um roubo na data de amanhã, ou hoje, e foram surpreendidos pelo nosso serviço de inteligência integrado à Polícia Rodoviária Federal”, disse Layla.

Diante do alto número de pessoas mortas na operação, a militar defendeu a legalidade da ação.

“Não vamos comemorar nenhuma morte, mas, sim uma ação precisa de um trabalho conjunto com a inteligência da PRF. Ações como essa sempre serão pautadas na legalidade. A gente só fez aqui responder à altura o risco que os policiais sofreram”, disse.