A decisão do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), de seguir orientação do governador João Doria (PSDB), para liberar a reabertura de escolas no dia 1 de fevereiro, causou reações contrárias. A medida foi tomada apesar do avanço da pandemia do coronavírus.
O vereador Celso Giannazi (PSOL) e o deputado Carlos Giannazi (PSOL) protocolaram uma ação popular contra a prefeitura e o governo de São Paulo, de acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo.
Ambos pedem que a Justiça suspenda a decisão dos Executivos municipal e estadual de permitir o retorno das aulas presenciais em escolas da capital paulista.
“O prefeito (Bruno Covas) diz que ficará a critério dos pais (a ida às aulas). Mas a presença de todos os profissionais da educação, além dos trabalhadores da cozinha e limpeza, será obrigatória. Isso movimenta milhares de pessoas”, argumenta o vereador.
Desejo antigo
A prefeitura de São Paulo tomou a decisão de liberar a abertura de escolas no dia 1 de fevereiro, nesta quinta (14). Os colégios poderão reabrir com 35% da capacidade inicialmente. A rede privada será autorizada para aulas regulares já no dia 1 e a rede municipal deve começar com atividades de acolhimento emocional aos estudantes.
Desde que assumiu a gestão, Fernando Padula, novo secretário da Educação, vem tentando a liberação da reabertura das escolas.