O capitão do Corpo de Bombeiros, João Maurício Correia Passos, flagrado bebendo momentos antes de atropelar e matar o ciclista Cláudio Leite da Silva, de 57 anos, na madrugada de segunda (11), no Rio de Janeiro, tem outras questões com a Justiça.
Um inquérito da Polícia Civil apura agressões praticadas por João Maurício, de 34 anos, contra a mulher, com quem vive há 13, e os filhos do casal, de 11 e 8, de acordo com reportagem de Paolla Serra, da Época.
Desempregada, a esposa do bombeiro, de 44 anos, revelou, em depoimento, que é ameaçada com frequência pelo marido. Pelo fato dela ser cadeirante, João Maurício afirma, em frente aos filhos, que “ela não serve pra nada e tem que morrer”. A esposa disse, também, que ele protagonizou outros casos de agressão contra ela, com tapas e socos.
Ameaça de morte
A mãe do bombeiro, uma professora de 66 anos, na mesma investigação, declarou que já foi ameaçada de morte. “Ele sempre deu trabalho, começou a apresentar comportamento agressivo na adolescência”, disse ela, acrescentando que sente medo quando o filho está nervoso.
A professora destacou, ainda, que a esposa de João Maurício ficou paraplégica, após um acidente de carro provocado por ele, que estava dirigindo bêbado, em 2018. Ela teme uma “desgraça” na família, com o filho assassinando a nora, os netos e cometendo suicídio em seguida.