Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre) aponta que uma em cada quatro empresas do setor de serviços avalia demitir ou até mesmo fechar quando acabar o período de vigência dos programas de manutenção do emprego durante a pandemia.
Mais de 55% das empresas que adotaram algum tipo de medida para não demitir seus funcionários, como redução de jornada e salário ou suspensão temporária de contrato, dizem que vão fechar ou não conseguirão cumprir totalmente a folha de pagamento. A informação consta em reportagem da Folha de S.Paulo.
Uma parte considerável das empresas de serviços recorreram a programas emergenciais durante a pandemia. De acordo com a pesquisa, quase 90% das empresas dos segmentos de alimentação, alojamento e transporte rodoviário utilizaram programas de crédito para manutenção de emprego ou redução de jornada e salário, assim como suspensão temporária de contrato de trabalho ou postergação de pagamento de tributos.
Com relação a todos os setores pesquisados - indústria de transformação, comércio, serviços e construção -, metade das empresas não adotou medidas de proteção ao emprego, enquanto outras 35% adotaram e dizem que podem agora assumir a folha integralmente.