900 dias sem Marielle: quem mandou matar e por que são perguntas ainda sem resposta

Lideranças e entidades repetiram as perguntas nas redes, para não deixar que caiam no esquecimento

Figura compartilhada nas redes sociais para lembrar de Marielle (Foto Reprodução/Twitter)
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Neste domingo (30), completam 900 dias desde que a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes, foram executados no Rio. E, mesmo tendo se passado 2 anos, 5 meses e 15 dias, as autoridades não conseguiram responder às perguntas: quem mandou matar Marielle e por quê?

A Anistia Internacional se manifestou sobre o caso em redes sociais, cobrando as respostas. “Marielle foi uma mulher negra e defensora dos direitos humanos que enfrentou o racismo, as desigualdades e a violência em busca de um mundo mais digno e justo para todos e todas. Seu assassinato é uma tentativa de silenciar a luta por direitos!”, escreveu a entidade.

Amigo da vereadora, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) não deixou a data passar em branco. Em suas redes sociais, publicou uma foto em que andava ao lado dela e escreveu: “Sempre caminhamos assim, lado a lado. Quem mandou matar Marielle?”.

Vários internautas usaram uma imagem com as perguntas para compartilhar em seus posts que cobravam as respostas.

Relembre como está o caso

Marielle e Anderson foram assassinados no dia 14 de março de 2018. O carro em que estavam tomou 14 tiros. Quatro acertaram a cabeça da parlamentar e três as costas do condutor.

Em março do ano passado, dois homens foram presos acusados de participar no crime. O sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa é apontado pela Polícia Civil do Rio como autor dos disparos. Já o ex-PM Élcio Queiroz é acusado de estar no carro que abordou as vítimas no dia do crime.

Lessa é vizinho do presidente Jair Bolsonaro no condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Nas redes sociais, Élcio Queiroz exalta o mandatário brasileiro e expõe fotos com ele.