A Policial Civil do Distrito Federal revelou neste sábado (15) que há indícios da existência de pelo menos outras duas cobras naja na região, que seriam da mesma família do animal que picou o estudante de veterinária Pedro Krambeck, em julho.
Através de mensagens encontradas nos celulares dos investigados, os policiais descobriram que Krambeck pretendia reproduzir a espécie na capital, para vender no mercado ilegal.
As investigações indicam que o estudante teria iniciado o esquema de tráfico de animais em 2017, reproduzindo serpentes e a vender os filhotes por cerca de 500 reais cada um.
Krambeck deverá responder na Justiça pelas acusações de tráfico de animais, maus tratos, associação criminosa e exercício ilegal da medicina veterinária. No mesmo processo, sua mãe e seu padrasto também respondem às acusações de tráfico de animais, associação criminosa e fraude processual.
Espécie nativa da Ásia, a naja é considerada a serpente mais venenosa serpente do mundo.