Pastor no MS abre igreja ilegalmente, rasga multa e diz Covid não existe: "Quem manda aqui é Deus"

Igreja evangélica reunia cerca de 60 pessoas que não usavam máscara e estava aberta fora do horário permitido

Foto: Divulgação/Polícia Militar
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O desembargador de Santos (SP), Eduardo Siqueira, que rasgou uma multa aplicada por agentes públicos pelo fato de não respeitar o uso obrigatório de máscara, fez escola. Na noite desta quinta-feira (30), um pastor evangélico de Campo Grande (MS) rasgou uma multa aplicada por agentes da prefeitura por descumprimento de decreto que visa conter a disseminação do coronavírus.

Agentes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) e um promotor de Justiça flagraram uma igreja evangélica funcionando normalmente após às 20h, horário limite para que os estabelecimentos fechem as portas na capital do Mato Grosso do Sul.

Além de estar funcionando fora do horário permitido, a celebração reunia cerca de 60 pessoas, acima dos 30% de capacidade permitidos. Para completar, os presentes ainda não usavam máscara de proteção.

Ao ser abordado pelos agentes, que pediram para que a celebração fosse encerrada e para que as pessoas fossem para casa, o líder religioso ficou furioso e passou a ofender a fiscalização. "Corruptos, ladrões, assaltantes, só querem dinheiro", disse, completando ainda que "O Covid não existe" e que "quem manda aqui é Deus, e não promotor, prefeito ou governador".

O pastor se recusou a assinar o auto de infração aplicado pelos agentes e rasgou o documento, gerando tumulto. Os agentes, então, pediram reforço da Guarda Municipal para controlar a situação.

*Com informações do G1