Entregadores de aplicativo de São Paulo fazem nova paralisação nesta terça

Movimento reivindica repasse mínimo das empresas, aumento na remuneração e fim dos bloqueios; greve nacional está prevista para 25 de julho

Breque dos entregadores de aplicativos (Reprodução)
Breque dos entregadores de aplicativos (Reprodução)
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Entregadores de aplicativo farão nova paralisação na próxima terça-feira (14) em São Paulo. A principal motivação do protesto é a falta de valores mínimos repassados aos profissionais pelas empresas.

Localizada apenas na capital, essa é a segunda paralisação da categoria. Em 1º de julho, milhares de entregadores tomaram as ruas contra a precarização de seu trabalho não apenas da capital paulista, mas de diversas cidades de todo o país, como Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Salvador. A próxima greve nacional de está prevista para o dia 25 de julho.

A mobilização paulista desta terça está marcada para começar às 9h, em frente à sede do Sindimoto, no Brooklin, zona sul da capital. Os trabalhadores seguem ao meio-dia para a Câmara Municipal, onde protestarão contra o projeto de lei 130/2019, de autoria do vereador Camilo Cristófaro (PSB), que inclui o microempreendedor individual e os aplicativos na lei que regulamenta o motofrete. Às 16h, os entregadores planejam ir ao Tribunal Regional do Trabalho, na Rua da Consolação.

O entregadores querem o aumento do valor por entrega realizada, o aumento do valor pago por km rodado e o fim das punições de bloqueios e desligamentos e do sistema de pontuação e restrição dos locais de trabalho.

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