Guilherme de Pádua participou neste domingo (24) do ato golpista de bolsonaristas em Brasília. O ex-ator foi condenado em 1997 pelo assassinato da atriz Daniella Perez, ocorrido em 1992.
Guilherme estava com a mulher, a estilista Juliana Lacerda. O casal divulgou diversas imagens nas redes sociais ao longo do dia, com hashtags atacando o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e a imprensa e outros alvos do bolsonarismo.
"Estamos aqui no Congresso Nacional, agora estamos indo ali (...) para a manifestação. O Brasil precisa mudar", disse. "Esses políticos corruptos, esses esquemas de tetas públicas que o pessoal fica só explorando o povo brasileiro, e o dinheiro e as melhorias não chegam na mão do povo, não chegam na vida do povo. Se Deus quiser, o Brasil vai mudar", acrescentou.
No ato, bolsonaristas gritaram palavras de ordem antidemocráticas contra o Supremo Tribunal Federal, o Congresso e a imprensa. O presidente Jair Bolsonaro e alguns de seus ministros, novamente, participaram.
Mais tarde, em vídeo gravado depois do ato golpista, o ex-ator fez a sua "análise" política do momento que vive o país.
"Sabe o que mais me impressiona neste momento político que o Brasil está passando? O que mais me impressiona é que tem pessoas que estão torcendo para tudo dar errado, torcendo para o Brasil se afundar em uma crise, torcendo até para o vírus, para que ele mate mais pessoas ou para que ele cause mais danos ao país em geral", afirmou.
"Eu não entendo isso. Como uma pessoa pode torcer contra o próprio país, como se uma ideologia ou alguma opinião valesse mais do que o bem-estar daqueles que a gente ama, ou do que o nosso próprio bem-estar. É insano", completou.
A mãe de Daniella Perez, a novelista Glória Perez, não se manifestou nas redes sociais sobre os registros de Guilherme de Pádua.