Escrito en
BRASIL
el
A Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), junto a outras organizações, está propondo a liberação de recurso de R$ 1 bilhão para o PAA, Programa de Aquisição de Alimentos, do governo federal.
A proposta já foi apoiada por uma série de organizações sociais e agora ganha repercussão entre celebridades e especialistas. Dentre os apoiadores, está a chef e apresentadora Bela Gil, que gravou mensagem em vídeo defendendo o programa.
Bela Gil afirma que é necessário garantir o suporte alimentar para famílias em situação de vulnerabilidade e a renda dos pequenos agricultores e agricultores familiares. "Esse programa ajuda a manter famílias bem alimentadas, é um programa fundamental para o direito humano à alimentação saudável", diz.
https://www.instagram.com/tv/B_IFP9MncVT/?utm_source=ig_web_copy_link
A campanha conta com a adesão de outros artistas, como Osmar Prado, Beth Mendes, Cristina Pereira, Bruno Garcia, o cartunista Aroeira, a cineasta Tetê Moraes e o professor José Graziano, ex-diretor geral da FAO.
A proposta original de orçamento para o programa, em 2020, é de R$ 186 milhões, estando R$ 66 milhões confidenciados pelo Ministério da Economia. Em 2012, os recurso destinados para o programa chegaram a R$ 850 milhões.
A ANA considera que, diante da pandemia de Covid-19, é necessário fortalecer o programa, buscando garantir a alimentação das famílias beneficiadas.
A proposta já conta com adesão de mais de 700 entidades, dentre elas: Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), Associação Brasileira de ONGs (Abong), Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos (CEBI), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Confederação Nacional dos Trabalhadores Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (CONTRAF), Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN), Fórum Nacional da Reforma Urbana (FNRU), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Slow Food Brasil (SFB) e União de Negros pela Igualdade (UNEGRO).
Leia a proposta na íntegra.