O laudo realizado pela polícia da Bahia ao corpo do miliciano Adriano da Nóbrega foi confirmado neste sábado (18), com o resultado da autópsia realizada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Segundo ambas as análises, o corpo de Nóbrega recebeu dois tiros, um que penetrou entre o pescoço e a clavícula e um segundo que o atingiu no peito.
A polícia do Rio também mostrou concordância com o trabalho feito na Bahia no que diz respeito aos trajetos realizados pelos disparos identificados, e também das fraturas nas costelas, todas causadas pela passagem das balas.
O resultado do laudo feito na Bahia havia sido colocado em dúvida pelo senador Flávio Bolsonaro, figura ligada ao miliciano – a quem havia homenageado no plenário da Alerj, em 2005, além de empregar sua esposa e sua mãe como assessoras do seu gabinete nos tempos de deputado estadual, e possíveis cúmplices no esquema de “rachadinha”, que está sendo investigado pela Justiça.
Adriano foi assassinado em uma operação da Polícia Militar da Bahia, em fevereiro deste ano, quando estava escondido em uma fazenda de um político do PSL apoiador de Jair Bolsonaro.