A Justiça do Rio de Janeiro determinou nesta quarta-feira (4) a quebra do sigilo fiscal e bancário, assim como o bloqueio de bens, dos ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, ambos presos e acusados de assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. Os bens da dupla estão avaliados em R$ 2,8 milhões.
O Judiciário fluminense também ordenou a quebra dos sigilos de outras cinco pessoas acusadas de atuar como laranjas da dupla.
Entre os bens de Lessa apreendidos pela Justiça, estão: uma casa no condomínio Vivendas da Barra, onde o presidente Jair Bolsonaro também mora, avaliada em mais de R$ 1,2 milhão; um terreno no condomínio Porto Galo, em Angra dos Reis, adquirido por mais de R$ 500 mil; um sítio em Mangaratiba, avaliado em R$ 300 mil; uma lancha de R$ 450 mil e um veículo de luxo de R$ 70 mil.
A Justiça também apreendeu R$ 61 mil encontrado na casa de Ronnie e outros R$ 50 mil achados na casa dos pais do acusado. A Polícia Civil acredita que o patrimônio de Lessa é incompatível com a renda de um PM reformado.