O Ministério Público de São Paulo apresentou nesta terça-feira (15) uma denúncia contra o empresário José Maria da Costa Júnior, pelo crime de homicídio doloso, ou seja, com intenção de matar, o que significa que está sujeito a penas muito mais altas caso seja considerado culpado.
No dia 8 de novembro, Costa Júnior dirigia o veículo Hyundai Tucson que atropelou e matou a cicloativista Marina Harkot.
O autor do crime confessou que dirigia o automóvel que causou o choque, mas alega que foi um acidente. No entanto, ele fugiu do local após o atropelamento, não prestando o devido socorro à vítima, o que agrava a sua situação e compromete a sua alegação.
Além disso, há indícios testemunhais de que Costa Júnior havia consumido bebidas alcoólicas no dia da morte de Harkot, o que poderia, se comprovado, também seria um elemento a mais contra o empresário.
Em entrevista à Folha de São Paulo, a advogada Priscila dos Santos, que representa os familiares de Marina Harkot, disse que “a denúncia foi muito importante no reconhecimento do dolo eventual na medida em que reconhece de fato a responsabilidade por esses crimes praticados no trânsito”.