Criminalista diz que acusação contra Felipe Neto tem clara conotação política/pessoal

Augusto de Arruda Botelho diz ainda que “não é a primeira vez, e infelizmente não será a última, que o direito penal é usado para perseguir alguém”

Felipe Neto - Foto: Reprodução/TV Cultura
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O criminalista Augusto de Arruda Botelho, fundador do IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa) e conselheiro do Human Rights Watch, afirmou em thread publicada na manhã deste sábado (7), no Twitter, que “a acusação contra o Felipe não se sustenta, tecnicamente é absurda e tem uma clara conotação política/pessoal”.

Botelho disse ainda que “segundo o que já foi divulgado na imprensa, a delegacia simplesmente não investigou: recebeu uma denúncia, assistiu a vídeos de YouTube, ignorou completamente os argumentos da defesa e sem ouvir UMA PESSOA SEQUER, terminou a ‘investigação’”.

Ao final, o criminalista afirma que “não é a primeira vez, e infelizmente não será a última, que o direito penal é usado para perseguir alguém. Agora cabe ao MP, com isenção e técnica, arquivar e mandar essa investigação para o lugar dela: a lata do lixo”.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro anunciou nesta sexta-feira que oficializou, no dia anterior, o indiciamento do youtuber Felipe Neto, a quem acusa do suposto crime de “corrupção de menores”.

Segundo uma nota enviada pela instituição policial ao jornal Correio Braziliense, “a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) indiciou, nesta quinta-feira (05/11), o youtuber e influenciador digital Felipe Neto por corrupção de menores. As investigações iniciaram após expediente do Ministério da Justiça. Ele foi indiciado por divulgar material impróprio para crianças e adolescentes em seu canal do YouTube e por não limitar a classificação etária dos vídeos com conteúdo e linguajar inapropriado para menores”.

https://twitter.com/augustodeAB/status/1325070542144237570