Polícia e MP desencadeiam ação contra milícia de Rio das Pedras, onde Queiroz se escondeu

Ação é baseada em ligações telefônicas entre Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco, e o policial civil Jorge Luiz Camillo Alves, que serve na 16ª DP, que fica localizada na mesma região em que se localiza o condomínio Vivendas da Barra, onde Jair e Carlos Bolsonaro têm casa

Ronnie Lessa (D) e a ação da PM no condomínio Vivendas da Barra para prendê-lo (Reprodução/TV Globo)Créditos: Arquivo Pessoal/Divulgação/Montagem
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O Ministério Público e a Polícia Civil do Rio de Janeiro desencadearam na manhã desta quinta-feira (30) uma ação conjunta contra a milícia que age na região de Rio das Pedras, na zona oeste da capital fluminense, onde Fabrício Queiroz se escondeu quando estourou o caso de corrupção no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj). A ação da polícia é baseada em conversas telefônicas entre Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco, e o policial civil Jorge Luiz Camillo Alves, que serve na 16ª DP (Barra). “Ronnie Lessa, em vários trechos dos diálogos, se refere a ele como o ‘Amigo da 16’, numa referência à delegacia onde o mesmo está lotado”, diz o MP. A Barra é onde se localiza o condomínio Vivendas da Barra, em que Lessa foi preso. No mesmo condomínio, mora Jair e Carlos Bolsonaro. Os promotores sustentam que a quadrilha é chefiada por Dalmir Pereira Barbosa, Paulo Eduardo da Silva Azevedo e Epaminondas Queiroz de Medeiros Júnior, o Capitão Queiroz. A Justiça emitiu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra 45 denunciados de pertencer a grupos paramilitares.