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Além de mortes e problemas para a população,as fortes chuvas que atingem Minas Gerais estão ferindo mais uma vez o meio ambiente com o vazamento para o Rio Doce dos rejeitos contaminados da barragem do Fundão, que foram contido na barragem de Candonga durante o rompimento ocorrido em Mariana, em 2015.
Em mais uma demonstração do descaso, a Vale e a Samarco não drenaram os rejeitos da barragem de Candonga, localizada entre os municípios de Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado.
Com as fortes chuvas, mais de 10 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro estão vazando para o Rio Doce. Segundo o jornal Estado de Minas, o Ministério Público de Minas Gerais determinou que a Fundação Renova, responsável pela recuperação do Rio Doce, forneça informações, com urgência, sobre a situação e também sobre o plano emergencial para período chuvoso. Ao jornal, o presidente da Associação dos Pescadores de Conselheiro Pena e Região, Lelis Barreiros, a quantidade de rejeitos que tem descido do barramento que é operado pela Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, seria muito maior do que antes. “Está descendo muito rejeito pelo rio e isso está impactando todo mundo de novo. O rio já morreu uma vez e está morrendo de novo”, disse.Fortes chuvas levaram rejeito contaminado da Samarco, que estava na Barragem de Candonga, para Rio Doce. Mesmo com local desativado, nova contaminação não foi evitada pela mineradora, e Ministério Público exige explicações da Fundação Renova, criada após crime em Mariana. pic.twitter.com/ayj72ZyQ9f
— Mídia NINJA (@MidiaNINJA) January 29, 2020