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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, sancionou na última sexta-feira (24) um projeto de lei que batiza uma praça na Brasilândia, bairro da zona norte da capital paulista, com o nome de Marielle Franco, vereadora do PSOL que foi brutalmente assassinada em 2018. O caso ainda segue sem solução.
O projeto de lei, assinado por uma série de parlamentares de partidos de esquerda, de centro e até mesmo de direita, especifica que a praça Marielle Franco será o logradouro delimitado pelas pistas da rua Padre Achilles Silveste.
Atualmente, já são mais de 150 logradouros públicos no Brasil e no mundo, segundo o PSOL, que levam o nome de Marielle.
Na semana passada, dois dias antes da sanção da lei em São Paulo, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), vetou na criação de uma praça em homenagem a vereadora. No veto, Ibaneis alega que não há interesse público na criação do espaço.
“Não obstante tenha ciência dos relevantíssimos serviços prestados pela Vereadora Marielle Franco às comunidades da cidade do Rio de Janeiro, não há relação entre o nome da vereadora e o Distrito Federal a justificar a denominação”, diz o governador.