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A atriz e empresária Paula Lavigne afirmou em breve entrevista ao Estado de S.Paulo neste sábado (18) que, mesmo despreparada, Regina Duarte como Secretaria Especial de Cultura "pode ajudar" diante do caos imposto ao setor por Jair Bolsonaro.
“Ela é de direita mas não é nazista: redução de danos. Acho que na situação de desmonte total da cultura que estamos vivendo, ter Regina Duarte pode ajudar”, disse Lavigne, que já atuou com Regina Duarte em novelas na TV Globo.
Convidada para o cargo por Bolsonaro apos a demissão de Roberto Alvim, que divulgou um texto nazista nas contas oficiais da Secretaria Especial de Cultura, Regina Duarte afirmou que deve aceitar o convite neste sábado (18), embora seja despreparada para a função.
“Um cara doce”
Regina Duarte declarou, durante entrevista ao Programa do Bial, em maio de 2019, na Rede Globo, que é chamada de fascista por apoiar Bolsonaro. “Em 2002 fui chamada da terrorista e hoje sou chamada de fascista, olha que intolerância?”.
A atriz fez uma comparação sobre a sua situação atual com 2002, quando em uma peça da campanha eleitoral presidencial daquele ano, provocou polêmica ao dizer que tinha medo de uma eventual ascensão do PT ao poder.
A atriz declarou voto ao então candidato Jair Bolsonaro e afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que o político era “um cara doce, um homem dos anos 50, um jeito masculino, machão”.