"Não bebam a Belorizontina", diz diretora da Backer

Paula Lebbos reafirmou que a fábrica não usa a substância dietilenoglicol no processo de produção da Belorizontina e da Capixaba

Cerveja Belorizontina, da Backer, onde foi encontrada substância tóxica (Reprodução)
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Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (14), a diretor de marketing da Backer, Paula Lebbos, fez um apelo para que os consumidores das cervejas Belorizontina e Capixaba deixem de bebê-las até que as investigações sobre a explosão de casos de sintomas da síndrome nefroneural, que atinge rins e sistema nervoso, sejam concluídas. A recomendação, segundo ela, vale para todos os lotes das bebidas. "O que estou pedindo é que não bebam a Belorizontina, qualquer que seja o lote. Eu não sei o que está acontecendo", afirmou Lebbos. A diretora ainda afirmou que o pedido se estende à cerveja Capixaba, que é produzida na mesma fábrica, embora seja vendida no Espírito Santo. O estado não registrou casos de síndrome nefroneural, mas segundo a Polícia Civil, um dos lotes da bebida foi contaminado pela substância dietilenoglicol, que teria gerado a intoxicação de 12 pessoas em Minas Gerais. Apesar do pedido, Lebbos voltou a afirmar que a cervejaria nunca usou a substância para resfriar as bebidas, apenas o monoetilenoglicol . "A Backer nunca comprou o dietilenoglicol [...] O monoetilenoglicol é utilizado em centenas de cervejas no país e no mundo", declarou. A diretora ainda minimizou a hipótese de que um ex-funcionário tenha sabotado a cerveja e pediu que o mercado de cervejas artesanais não seja afetado por esse caso. "O mercado cervejeiro não pode ser indiciado", disse. Com informações do G1
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