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O presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Carlo Lapolli, enviou um documento à Anvisa e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nesta segunda-feira (13) solicitando a proibição dos componentes etilenoglicol, monoestilenoglicol e dieltilanoglicol em fábricas de cerveja. As substâncias são usadas como anticongelantes em serpentinas nas indústrias.
O principal objetivo da associação é evitar novas contaminações como aconteceu com a Backer, cervejaria responsável pela Belorizontina, em episódio que levou onze pessoas a casos graves de intoxicação em Minas Gerais. Uma delas morreu em Juiz de Fora, onde estava internada, na semana passada.
Lapolli também encaminhou uma nota técnica às cervejarias associadas com instruções para evitar contaminações na fabricação de seus produtos. Entre elas, está o uso de produtos apropriados e de grau alimentício na confecção das cervejas, como álcool etílico potável ou propilenoglicol, e revisão preventiva imediata de equipamentos e pontos críticos de contaminação.
A Abracerva também aconselha a instalação de sensores nos sistemas de refrigeração para detecção de vazamentos e revisão do treinamento dos colaboradores nos procedimentos que podem levar a contaminação do produto.