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A Polícia Militar (PM) ordenou a interrupção da final das eliminatórias de samba da escola Império da Tijuca, que acontecia na quadra da Alegria da Zona Sul, localizada na região central do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (6). Os PMs do governador Wilson Witzel alegaram que a escola não possuía alvará para ocupar o local. Presidente da Império afirmou que não sabia que a quadra precisava dessa autorização, já que outras escolas utilizavam o local normalmente. Na ocasião, a escola escolhia a música para o desfile do próximo Carnaval de 2020.
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De acordo com sambistas e torcedores presentes no evento, os policiais não apresentaram ofícios que validassem a ação. Presidente da escola, Antônio Marcos Teles falou sobre o ocorrido ao site Carnavalesco. "Vieram perguntar se tinha autorização, eu falei que estava tendo samba aqui há mais de dois meses. Ele está exigindo o alvará, por que isso não aconteceu bem antes?", questionou.
Teles ainda contou que recebeu ameaças dos oficiais de que seria levado para a delegacia caso o evento não acabasse. "Poderia ter sido na Tijuca, o presidente Horta tinha me oferecido a quadra, mas como a gente tava muito próximo ao barracão, o Marquinho já tinha liberado a quadra, resolvi fazer aqui, mas também não sabia que não tinha licença", continuou, citando Marquinhos Almeida, presidente da escola Alegria da Zona Sul, proprietária da quadra.
A estimativa de Teles é que a Império realize a final na próxima sexta-feira (13). Ele disse ainda que vai pedir ao presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta, a cessão de sua quadra para realizar o evento.