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Apesar da política de extermínio em favelas e comunidades pobres, adotada pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, a população reage da forma mais resistente possível: por intermédio da educação.
Todos os alunos da primeira turma da UniFavela passaram para universidades públicas do Rio. A iniciativa funciona como pré-vestibular comunitário para estudantes do Complexo da Maré, na Zona Norte da cidade.
O sucesso quase imediato veio com uma mesa-estante de tijolos e um pequeno quadro doado em uma sala de aula improvisada: a laje da casa de um dos estudantes.
Os professores e estudantes universitários Laerte Breno, Daniele Figueiredo e Letícia Maia, também moradores da Maré, começaram a auxiliar vestibulandos meses antes, em uma biblioteca da comunidade. A iniciativa foi ampliada e se transformou em UniFavela.
Doações
Com a organização de saraus, oficinas de arte e cultura, a iniciativa cresceu e intensificou as ações sociais para fora da sala de aula, arrecadando doações para moradores em situação de vulnerabilidade da Maré.
Após alguns meses funcionando na laje, o grupo conseguiu arrecadar fundos, por meio de uma vaquinha online, depois que uma publicação nas redes viralizou. Hoje, a UniFavela funciona em uma sala de aula bem estruturada na sede de um projeto social na Maré.
Com informações do G1