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A 2ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (17) que os dois pastores suspeitos de terem estuprado e assassinado o adolescente Lucas Terra deverão ir a júri popular. A turma decidiu a favor de um recurso contra o ministro Ricardo Lewandowski que, em novembro do ano passado, anulou o processo alegando falta de provas.
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Os pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva são suspeitos de terem estuprado e queimado vivo o adolescente de 14 anos, Lucas Terra, após um culto na Igreja Universal do Reino de Deus, em Salvador, na Bahia, em 2001. O pastor Sílvio Galiza foi o único condenado no caso e os outros dois ainda aguardam o julgamento. Caberá ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) escolher a data.
Relembre o caso
Lucas foi estuprado e queimado vivo. Seu corpo foi encontrado carbonizado em um terreno baldio e apresentava sinais de violência sexual.
Segundo contou o pai de Lucas na época, José Carlos Terra, o motivo do crime foi o fato do filho ter flagrado Joel e Fernando fazendo sexo. O pai morreu em fevereiro deste ano, aos 65 anos, com uma parada respiratória em decorrência de uma cirrose hepática.