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Em um encontro chamado Seminário de Barragens, realizado em meados do mês de maio, como parte de um evento nacional organizado pelo Comitê Brasileiro de Barragens, mostrou que o risco de rompimento da barragem em Pedro Alexandre já era conhecido por algumas entidades e órgãos de proteção, como o CREA-BA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia) e a Defesa Civil do mesmo Estado.
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Segundo uma matéria publicada no site do CREA-BA, que relatou o terceiro dia do evento, o diretor-superintendente de Proteção e Defesa Civil da Bahia, Paulo Sérgio Menezes Luz, esteve presente para contar sua experiência em evacuar parte da população de Pedro Alexandre, devio à iminência do rompimento da barragem próxima ao município. A informação dá a entender que esse trabalho pode ter diminuído o número de possíveis vítimas da tragédia ambiental desta quinta-feira (11).
“A cultura que temos em nosso país é a de que nada vai acontecer com a gente. Mas, na Bahia, começamos a fomentar a cultura de segurança de barragens e gestão de riscos bem antes de Mariana e Brumadinho”, comentou o Menezes Luz na matéria.
O encontro foi impulsado pelas preocupações geradas entre os organizadores, após a tragédia ocorrida em Brumadinho (MG), em janeiro passado. “Relatos de tragédias como a de Brumadinho são fundamentais a todos nós (...) pois as consequências de um acidente devem estar sempre claras. Especialmente quando estamos no escritório, atrás de uma mesa, tomando decisões que aumentam o risco dos empreendimentos e colocam a segurança em jogo”, destacou o engenheiro e consultor Joaquim Pimenta de Ávila, um dos participantes.
Ainda não há registro de vítimas na tragédia desta quinta-feira (11). Informações preliminares dão conta de que as fortes chuvas que atingiram a região nos últimos dias podem ter contribuído para o rompimento da barragem em Pedro Alexandre