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O Ministério Público ajuizou entrou com processo contra o médico Matheus Gabriel Braia, que participou de um trote machista contra calouras do curso de medicina da Universidade de Franca (Unifran), no interior de São Paulo, em fevereiro deste ano. A ação pede que o homem seja condenado a pagar R$ 39.920 por danos morais coletivos.
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Um vídeo do trote divulgado em redes sociais mostra Braia conduzindo um juramento no qual calouras, ajoelhadas e com os corpos pintados, tiveram que prometer “nunca recusar uma tentativa de coito de um veterano” e nunca entregar o corpo "a nenhum invejoso, burro, brocha, filho da puta da odonto ou da Facef [Centro Universitário de Franca].”
De acordo com o apurado em inquérito civil que embasou a petição inicial da ação, Braia foi convidado para participar do trote universitário com calouros do curso de medicina, por ser ex-aluno da Unifran e ex-integrante da Atlética Acadêmica Dr. Ismael Alonso y Alonso (Atlética do curso de Medicina da Unifran).
O promotor de Justiça Paulo César Corrêa Borges escreveu na ação que “o discurso ofendeu incontáveis mulheres, tendo vários grupos e entidades repudiado o discurso proferido” por Braia, e que “a atitude agressiva do requerido, em razão de seu caráter preconceituoso, machista e misógino", foi criticada em redes sociais.
Assista ao vídeo