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A Federação Única dos Petroleiros (FUP) aproveitou a Greve Geral desta sexta-feira (14) para iniciar a paralisação da sua categoria, que foi uma das primeiras a se mobilizar durante a jornada.
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Além de apoiar as demandas da Greve Geral, contra o desmonte da Previdência impulsado pelo projeto de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro e em favor de políticas públicas que recuperem a atividade econômica, gerando empregos, com trabalho decente e renda digna, os petroleiros também se protestam contra a privatização do sistema Petrobras, em defesa da soberania nacional e da utilização dos recursos naturais do país em benefício da população brasileira.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o coordenador-geral da FUP, José Maria Rangel afirmou que “nós não podemos continuar assistindo esse desmonte que acontece no nosso país e achar que tudo isso é normal”. Rangel também critica o atual governo, que ele classifica como “um governo fake news, e as revelações do site The Intercept mostram que tudo o que vinhamos dizendo desde 2015 era verdade”.
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Nas primeiras horas da madrugada, os trabalhadores cortaram a rendição nos turnos de nove refinarias da Petrobrás, em oito estados do país: Duque de Caxias (Reduc/RJ), Gabriel Passos (Regap/MG), Landulpho Alves (Rlam/BA), Abreu e Lima (PE), Manaus (Reman), Paulínia (Replan/SP), Mauá (Recap/SP), Presidente Getúlio Vargas (Repar/PR), Alberto Pasqualini (Refap/RS).
Também estão paralisados o Terminal Aquaviário de Suape (PE), a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (BA), a Termelétrica Aureliano Chaves (MG), a unidade de processamento de xisto SIX (PR) e a Araucária Nitrogenados (PR). Contudo, na Bacia de Campos (RJ), a categoria realiza uma operação padrão nas plataformas, com execução de todos os procedimentos.
Segundo a FUP, a greve também conta com apoio e participação dos trabalhadores administrativos e de outras unidades do Sistema Petrobrás.