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A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) elaborou um "estudo de possibilidades" de realizar novos cortes nas bolsas destinadas a pesquisa de pós-graduação no país.
Segundo reportagem de Paula Ferreira para o jornal O Globo, a diretora de Programas e Bolsas da instituição, Zena Martins, apresentou uma estimativa de cortes para julho de até 30% nos cursos com duas notas 4 consecutivas. A decisão foi comunicada em uma reunião no dia 28 de maio, em Brasília, e foi confirmada à Fórum por uma fonte do órgão. As notas dos cursos de pós-graduação variam de 1 a 7, sendo nota 3 o critério mínimo para o credenciamento de um curso.
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No dia 4 de junho, a Capes já havia anunciado oficialmente que cursos que receberam nota 3 nas duas últimas avaliações ou queda em avaliações mais longas teriam congelamento na entrada de novos bolsistas a partir deste mês. Com exceção da região da Amazônia Legal, estes cursos tiveram redução de 70% para novas bolsas, conforme anunciou Zena Martins em entrevista coletiva.
Para o presidente da Capes, Anderson Rideiro Correia, o corte de 70% na concessão de novas bolsas representava um bloqueio “gradual, paulatino e pequeno”. “Preservando a qualidade, a eficiência, e sempre fazendo mais com menos recurso”, afirmou Correia.
Ao todo foram barradas novas bolsas a 2.724 projetos de pesquisa, o que representa quase 3% do total de bolsas à pós-graduação. Segundo aquele anúncio, nenhum bolsista corrente seria afetado.
Ao jornal O Globo, o órgão disse que a apresentação feita por sua diretora era apenas "um estudo de possibilidades, apresentado a representantes de instituições de ensino superior , diante da necessidade de contingenciamento ".
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