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A jornalista Milly Lacombe usou sua conta no Twitter, na tarde desta segunda-feira (6), para narrar uma abordagem policial que foi alvo na semana passada no Rio de Janeiro.
De acordo com Lacombe, que não especificou a data e o local da blitz, um policial militar a abordou quando estava junto com uma amiga e, falando em "nome de Deus", teria solicitado que ela abrisse a bolsa, desconfiado que a jornalista portasse drogas. Segundo seu relato, o agente teria dito que era preciso saber "quem são os cidadãos de bem e os cidadãos de mal".
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Em certo momento, a amiga que a acompanhava teria perguntado se o objetivo da operação era prender pessoas, ao que o policial teria respondido: "Prender? Prender não adianta nada. O que adianta é matar".
"Fomos embora tremendo e com vontade de vomitar", narrou Lacombe.
Semana passada fui parada numa blitz no Rio. O policial disse que era para eu abrir minha mochila e meteu a mão lá dentro. Falando em nome de Deus dizia que eu devia abrir a mochila para ele ver se tinha drogas porque era preciso saber quem são os cidadãos de bem e os do mal
— Milly Lacombe (@millylacombe) 6 de maio de 2019
Uma amiga perguntou se a operação visava prender pessoas e ele respondeu sorrindo um sorriso que me causou arrepios: "Prender? Prender não adianta nada. O que adianta é matar". Fomos embora tremendo e com vontade de vomitar
— Milly Lacombe (@millylacombe) 6 de maio de 2019