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Não é só o desemprego que sobe no Brasil. Enquanto o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga dados que mostram índices históricos de pessoas sem trabalho no país, o preço de produtos essenciais segue em disparada. Depois dos aumentos no preço do gás de cozinha e dos combustíveis, agora é a energia elétrica que vai ficar mais cara.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (21) que as bandeiras tarifárias ficarão até 50% mais caras, em todo o país, a partir de junho. A bandeira amarela passou de R$ 1,00 para R$ 1,50 a cada 100 Kwh consumidos (50% a mais). Já a bandeira vermelha no patamar 1 subiu de R$ 3,00 para R$ 4,00 (33,3% a mais). A banderia vermelha no patamar 2, por sua vez, passará de R$ 5,00 para R$ 6,00.
A justificativa da Aneel para o aumento é uma mudança de metodologia de cálculo que tem como base a quantidade de chuvas no período.
"O efeito a ser percebido pelos consumidores retratará com maior precisão a produção da energia hidrelétrica e a conjuntura energética do sistema. A alteração foi especialmente motivada pelo déficit hídrico do ano passado, que reposicionou a escala de valores das bandeiras", diz nota divulgada pela agência.