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Seis dias depois do fuzilmanento de um carro de família por militares do Exército, que resultou na morte do músico Evaldo Rosa dos Santos, Jair Bolsonaro disse, nesta sexta-feira (12), que houve um "incidente" e que o Exército não matou ninguém. Evaldo foi assassinado por um dos 80 tiros disparados pelos militares em seu carro no último domingo (7) em Guadalupe, na zona norte do Rio.
"O Exército é do povo. A gente não pode acusar o povo de assassino. Houve um incidente. Houve uma morte. Lamentamos ser um cidadão trabalhador, honesto", disse Bolsonaro na inauguração do aeroporto de Macapá (AP).
Nove militares foram presos após o fuzilamento. Na quinta-feira (11), eles entraram com um pedido liberdade no Superior Tribunal Militar (STM). O habeas corpus foi sorteado para o ministro Lúcio Mário de Barros Góes, general do Exército. O teor do pedido de liberdade não foi divulgado.
"Está sendo apurada a responsabilidade. No Exército sempre tem um responsável. Não existe essa de jogar para debaixo do tapete", afirmou Bolsonaro.