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Reportagem de Otávio Augusto, no site Metrópoles nesta terça-feira (19), revela que no relatório que resultou na prisão do terceiro envolvido no massacre ocorrido na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, cita troca de mensagens entre o rapaz, que foi para a Fundação Casa, e os outros dois envolvidos, Guilherme Taucci, considerado o mentor do atentado, e, Luiz Henrique de Castro, que se mataram durante a ação.
Nas conversas entre os três, o jovem diz: "Eu e o Taucci iri?amos um pra cada lado com facas. Eu ia executar os namorados primeiro (os que ficam mais escondidos), e ele, o pova?o la? do meio do pa?tio", antes de detalhar passos para um estupro coletivo.
“A gente ia deixar as garotas nuas, executar algumas no meio do pa?tio, deixar o corpo de uma forma humilhante, e fazer coisas a mais, para o crime ficar inesqueci?vel”, descreveu.
Indagado por um interlocutor de que os fatos ganhariam repercussa?o, principalmente se ocorresse estupro, ele respondeu que “era a intenção”. “Nos baseamos em alguns jogos para pensar nisso, tipo matar uma galera na frente de uma mina (sic), e esfaquear quem ela gosta e deixar uma amiga de refe?m”.
Segundo a polícia, no dia do ataque, o atirador Guilherme Taucci, de 17 anos, teria reconhecido a irmã do adolescente, apreendido nesta terça-feira (19/3), nos corredores do Raul Brasil e a poupou de uma agressão, deixando-a sair ilesa.
Nesta terça-feira, o menor foi ouvido em audiência de apresentação, no Fórum de Suzano. A juíza Erica Marcelino Cruz manteve a decisão de deixar o adolescente internado por 45 dias em uma unidade da Fundação Casa.
Leia a reportagem completa no Metrópoles.
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