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Arthur Lula da Silva, o neto de 7 anos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, morreu nesta sexta-feira (1°) de meningite bacteriana em São Paulo. Ele foi deu entrada pouco após as 7h no Hospital Bartira, no região do ABC Paulista, e morreu no início da tarde. A meningite bacteriana, que matou o neto do presidente, é a variedade mais grave da doença. Entenda o que aconteceu com Arthur e a diferença entre meningite bacteriana e viral.
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Meninges são membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. Quando um vírus ou bactéria vence as defesas do organismo e aninha-se nas meninges, elas se inflamam, podendo produzir pus e a infecção se espalha pelo sistema nervoso central. A essa inflamação, dá-se o nome de meningite, que pode ser viral ou bacteriana (meningocócica), a mais grave, que matou o neto de Lula.
O quadro da meningite viral é mais leve. A nuca fica um pouco rígida e o paciente sente dor ao tentar dobrá-la. Quando é detectada, o protocolo médico é esperar que o caso se resolva sozinho. Esta é a principal diferença do quadro para o de uma meningite bacteriana. A maioria das meningites virais é benigna e evolui sem tratamento.
A meningite bacteriana é causada por uma bactéria transmitida pelas vias respiratórias, chamada meningococo. Esta passa do nariz para o sangue e é levada para o cérebro, onde estão as meninges.
Os sintomas são febre alta, vômitos, dor de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, eventualmente, manchas vermelhas pelo corpo, o que é um sinal de que a infecção está se alastrando. A meningite meningocócica, que precisa ser tratada com antibióticos, pode evoluir para um quadro fatal em algumas umas horas.
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