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O Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, conhecido popularmente como Estádio do Pacaembu, na zona oeste de São Paulo, foi a primeira vítima do plano de desestatização do governo tucano em São Paulo. Anunciada pelo ex-prefeito João Doria em 2017, a concessão do estádio foi concretizada nesta sexta-feira (8) sob a administração do atual prefeito, Bruno Covas, também do PSDB.
Através de um leilão, o consórcio Patrimônio SP, formado pelas empresas Progen e Savona, arrematou o estádio por R$111 milhões para uma concessão de 35 anos. O contrato prevê que os novos donos administrem por completo a estrutura, realizem reformas de melhoria e destine alguns espaços para o uso da secretaria municipal de Esportes. O consórcio, no entanto, terá a liberdade de restringir o acesso dos cidadãos em estruturas como a piscina, que poderá ficar aberta apenas 5 horas por semana (menos de 1 hora por dia). Atualmente, o espaço é aberto ao público diariamente das 9h às 17h.
A licitação ocorreu às pressas após autorização, na quinta-feira (7) a noite, por parte do Tribunal de Contas do Município (TCM), que liberou a concessão após entraves burocráticos.
A concessão do estádio do Pacaembu é a primeira que sai do papel desde o anúncio, em 2017, do Plano de Municipal Desestatização da cidade encampado por João Doria e mantido por Bruno Covas. A ideia da gestão tucana é conceder e vender equipamentos públicos como estádios, autódromos, parques, terminais de ônibus e cemitérios.