Escrito en
BRASIL
el
Em resposta à emocionante carta enviada por juiz aos presos de Joinville (SC), um promotor quis surfar na onda e fez carta se dirigindo às famílias das vítimas do mesmo estado, da cidade de Palhoça.
Enquanto a primeira era carregada de empatia e noções de desigualdade e oportunidade, a segunda veio repleta de punitivismo e um senso enviesado de justiça.
Não é sócio Fórum? Quer ganhar 3 livros? Então clica aqui.
"A intolerância que atinge vocês que estão presos também é destinada a mim. Como juiz de execução penal sou taxado de defensor de bandido, sou olhado de canto de olho, sou hostilizado por parte da sociedade, cega em seus traumas, ódios e medos", escreveu o juiz Marcos Buch.
Já Alexandre Carrinho Muniz se vale do discurso do "cidadão de bem" e diz ser taxado de "punitivista, encarcerador (sic) em massa e hostilizado por uma pequena mas barulhenta parcela de juristas e pretensos juristas".
É lamentável que um promotor falhe em admitir a humanidade dos milhares de encarcerados e encarceradas. Não é porque estão presos, e, vale lembrar, muitas vezes injustamente, que não merecem uma mensagem positiva.
Promotor de Justiça do mesmo Estado responde com mensagem aos familiares das vítimas. pic.twitter.com/zx8nlA90gy
— Vladimir Aras (@VladimirAras) December 21, 2019