Escrito en
BRASIL
el
O ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como Capitão Adriano e apontado como chefe de milícia de Rio das Padras e do grupo de matadores de aluguel Escritório do Crime, afirmou em depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro "não se recordar ao certo" onde estava na noite de 14 de março de 2018, quando aconteceu o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
"Que perguntado se o declarante se recorda de onde estava em 14 de março do corrente ano [2018], que respondeu não se recordar ao certo, mais [sic] provavelmente que na parte da noite e aos dias de semana, sempre está em sua casa ou em seu sítio, visto que costuma acordar bem cedo", diz a transcrição do depoimento prestado no dia 20 de agosto de 2018 ao delegado Giniton Lages, então titular da Delegacia de Homicídios da Capital.
Durante o depoimento, ele também foi questionado se conhecia o PM da reserva Ronnie Lessa, preso e acusado de efetuar os disparos contra a vereadora e o motorista. "Conheço da Polícia Militar", respondeu. Capitão Adriano está foragido desde o último dia 23 de janeiro.
Amigo de Queiroz
Quando ainda era policial, Adriano fez amizade com Fabrício de Queiroz, que trabalhou como assessor do então deputado estadual e agora senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Anos depois, Queiroz indicou a mãe e a esposa de Capitão Adriano para trabalhar no gabinete do filho mais velho do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Com informações do UOL.